Maratona Conjugal - Décimo dia.

Ontem foi o  décimo dia da Maratona Conjugal que estamos realizando na Igreja Videira. Estamos seguindo o LIVRO do Pr. Aluizio com finalidade de edificar nosso casamento e crer em  grandes milagres de Deus na vida conjugal. 

Meu maridão e eu realizamos uma reunião com os jovens casados da nossa rede e foi super legal.
Depois de um momento de louvor fizemos uma dinâmica com os casais assim: As esposas tiravam os brincos e colocavam em cima de uma cadeira no centro da sala aí os maridos tinham que ir lá e identificar qual brinco era o da sua esposa. A moral era saber se os maridos reparavam em suas esposas e a maioria se saiu super bem.

Depois desse momento compartilhamos o tema do dia 
“A competição no casamento”

Segue os pontos principais da ministraçao.

Cada vez que conversavam pelo telefone, o marido e a espo­sa encerravam a conversa declarando seu amor um pelo outro. Porém, o que era para ser uma palavra amorosa, se tornava mais uma discussão:
—Eu te amo – dizia o marido.
—Eu te amo mais ainda – respondia a esposa.
—Mas eu te amo ainda mais – o marido tornava a responder.
—Você sempre tem de ser o melhor! – reclamava a esposa.
    —E você não tolera o fato de eu ser mais amoroso que você! – replicava o marido.

Ao contrário do que muitos casais imaginam, o maior problema no casamento não é o outro, mas nós mesmos. Por detrás de todos os problemas conjugais, existe sempre uma atitude egoísta, pois o ego está na base de todos os nossos problemas.

Casais que competem são extremamente egocêntricos e têm enorme dificuldade de valorizar as virtudes do outro porque, o tempo todo, um sempre está esperando que o outro valorize as suas e admita o quanto ele é bom. Nesse tipo de casamento, os cônjuges estão sempre esperando receber e nunca se dispõem a dar. Estão sempre esperando que o outro tome a iniciativa de mudar, que o outro peça perdão, admita que errou e faça alguma coisa, achando que, dessa maneira o outro reconhecerá a derrota.

O perdedor que está magoado sempre procurará uma ocasião para a vingança, a revanche. Esse é o próximo estágio. Eles se esque­cem que estão no mesmo barco e aquele que está ferido vai começar a sabotar os projetos do outro. Algumas atitudes são comuns:

.Esquecem datas importantes.
.Não se importam em deixar o cônjuge embaraçado na frente dos outros.
.Descuidam-se da aparência.
.Assumem o papel de vítima.
.Criam discussões exatamente no momento em que o par­ceiro tem algo importante para fazer.
.Desautorizam o outro na frente dos filhos.
.Ressaltam sempre os erros do outro.
.Esquecem de algo importante que o outro pediu.
         .Gastam o que haviam poupado com coisas irrelevantes.

Quando o relacionamento de um casal se transforma em cabo­-de-guerra, nem adianta torcer por um dos lados, porque os dois perderão feio. Então, para que tanta disputa?

Superando o espírito de competição

Reconheça o problema

Mude o jogo

Rubem Alves fez uma analogia muito interessante entre tênis e frescobol que é uma lição de convívio para todos nós. Há casais que estão jogando tênis entre quatro paredes, pois o tênis é um jogo feroz, cujo objetivo é fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco de seu adversário, e é justamente para este ponto que ele dirigirá sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis, portanto, está justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol, por outro lado, se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Porém, para que o jogo seja bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la no lugar certo para que o outro possa pegá­-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Nesse jogo, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O alvo de ambos é não deixar a bola cair.
Soa estranho, mas um bom casamento é uma grande partida de frescobol. Não jogamos para vencer o outro, apenas pelo prazer de não deixar a bola cair.

Tome a cruz

Tenha bom humor

Se a necessidade de marcar pontos for absolutamente irresistível para você e seu cônjuge, então, que a competição se dê em outras esferas: decidam quem será mais paciente, quem conseguirá ficar mais tempo sem reclamar, quem terá a melhor ideia para as férias, quem brincará mais com os filhos nesta semana, quem conseguirá rir mais, quem chegará em casa com o melhor humor ou até mesmo quem se cansará menos entre os lençóis... É melhor começar a se divertir ou você vai passar o resto da vida dormindo com um adversário!

No final da reunião os casais oraram entre si, os cônjuges se elogiaram e eu tirei essa fotinha com as esposas durante o lanche no final. Foi uma benção e queremos repetir!!!

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